sábado, 31 de janeiro de 2015

31 de JANEIRO - Comemorações de 2015




 Hastear da Bandeira


 Dr. Rui Moreira e Belmiro Sousa

 Francisco José de Oliveira na organização da tribuna

Dr. Rui Moreira - Presidente da Câmara Municipal do Porto
Por. Doutor Eduardo Victor  - Presidente da Câmara Municipal de Vila  Nova de Gaia
Dr. Luis Filipe Araujo - Vice Presidente Câmara Municipal de Gondomar
Belmiro Sousa - ACC 31 de Janeiro
Prof Doutor Manuel Falcão - ACC 31 de Janeiro
Arq. Gomes Fernandes - ACC 31 de Janeiro
Dr Vilhena Pereira Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa
Prof. Doutor João Alves Dias - Soberano Comendador do R.E.A.A. da Maçonaria 
Prof. Doutor António Nunes - Orador
familiares dos heróis do 31 de Janeiro de 1891
Helena Paz dos Reis
Alexandra Paz dos Reis
Fernanda Alves da Veiga
Luis Mourão -Provedor do Internato de S. João do Porto
José Lopes - Junta de Freguesia do Bonfim
Serg. Ajd. Francisco Silva - Associação Nacional de Sargentos
representante do Clube de Sargentos do Exercito




  Francisco José de Oliveira

Prof. Doutor António Nunes - Orador
"Aurélio Paz dos Reis - Portuense, pai do cinema Português, Republicano e Maçon."

 Associação Nacional de Sargentos
Sarg Ajd Francisco Silva

representante do
 Clube de Sargentos do Exercito


Arq. Gomes Fernandes
Associação Cívica e Cultural 31 de Janeiro

 Presidente da Câmara Municipal de Vila  Nova de Gaia
Por. Doutor Eduardo Victor


  Presidente da Câmara Municipal do Porto
Dr. Rui Moreira



Aurélio Paz dos Reis – “Portuense, pai do Cinema Português, Republicano e Maçon”



Aos 28 dias do mês de julho de 1862, nascia no Porto um dos seus filhos mais virtuosos e brilhantes, Aurélio da Paz dos Reis.

Teria uma vida plena, entalhada no ideário republicano, maçónico, artístico, associativo e de serviço público.

Desde cedo, em 1882, com apenas 20 anos de idade, torna-se membro da Comissão Executiva dos Empregados do Comércio, abrindo em 1893, a Flora Portuense -hoje a Confeitaria Ateneia-, sendo esta a primeira casa do género em Portugal.

O seu Porto, sob o ponto de vista político, tornava-se num campo de emotivos debates e de constantes conspirações contra a monarquia. Estas, tinham o seu espaço privilegiado nos cafés  frequentados pela elite intelectual, da qual Aurélio da Paz dos Reis fazia parte (o café Lisbonense, o Central, o Suíço da Praça ou o Guichard), e, ao mesmo tempo, num outro espaço de singular importância na ascensão da dinâmica revolucionária da cidade neste fim de século, as Lojas Maçónicas. Aurélio da Paz dos Reis foi mação, iniciado na Loja Honra e Dever, em 1889, adotando o nome simbólico de Homero, tendo em 1895, se filiado na Loja Ave Labor e, finalmente, em 1901, transitado para a Loja Liberdade e Progresso, na qual se manteve até à sua morte.

Estes espaços de intensa discussão de fervor republicano, levam-no, mais tarde, juntamente com outros companheiros, à revolta do 31 de janeiro de 1891, vindo, em virtude desta, a ser preso e julgado em Conselho de Guerra, sendo, contudo, absolvido.

A sua consciência de dever cívico, convocam-no para diversas tarefas em diferentes organizações associativas, como sejam a Associação de Proteção à Infância Desvalida, o Orfeão Portuense, o Clube dos Fenianos, sócio fundador da Associação Portuguesa do Asilo de S. João, diretor do Ateneu Comercial do Porto e o grande criador do Conservatório de Música. Assume, também, num espaço de tempo situado entre 1914 e 1921, os cargos de vice-secretário e de vice-presidente do Senado da Câmara Municipal do Porto, onde reflete um trabalho demonstrativo de um conhecimento profundo das necessidades da população e da cidade.

Aurélio da Paz dos Reis foi, ao mesmo tempo, um homem de rara sensibilidade, a qual ficou bem marcada em diversas obras de natureza cinematográfica (sendo o introdutor do cinema em Portugal) e fotográfica. Tendo adquirido, em Paris (1896), uma máquina de filmar e projetar, realizou pela primeira vez em Portugal, no Porto, 27 pequenos filmes. Destes, o primeiro e o mais célebre foi a Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança (1896), rodado na esquina das ruas de Santa Catarina e Passos Manuel na cidade do Porto. Outros se seguiram, como sejam, O Zé Pereira na Romaria de Santo Tirso (1896), O Vira (1896), Manobras de Bombeiros (1896), Avenida da Liberdade (1896) e a Feira de Gado na Corujeira (1896).

Detentor da carteira profissional de Jornalista, aproveitava as suas frequentes deslocações ao estrangeiro, particularmente a França e Brasil, para retratar as gentes e os seus costumes, que a imprensa portuguesa, sobretudo a “Ilustração Portugueza” (1903-1923), edição do jornal “O Século”, publicava.

Aurélio da Paz dos Reis viria a morrer em 18 de setembro de 1931, deixando entre nós uma forte afirmação de um cidadão interventivo, com uma praxis pautada por um conjunto de valores caros à República, levando-o a afirmar-se um homem que, como “um livre pensador, penso; sou republicano: falo”



António Nunes

Homenagem à memória de Aurélio Paz dos Reis - 31 de JANEIRO 2015







 Alexandra Paz dos Reis 
evocando o seu trisavô Aurélio Paz dos Reis

 Dr.  Vilhena Pereira, Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano







31 de JANEIRO - 2015
























quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

CONVITE - actividades comemorativas do aniversário do “31 de Janeiro de 1891”




A Associação Cívica e Cultural 31 de Janeiro, tem o prazer de convidar V. Ex.cia para as actividades comemorativas do aniversário do “31 de Janeiro de 1891”.

Cumprimentos,

Direcção

Janeiro de 2015

Programa

31 Janeiro 2015
10h30 – Cemitério do Prado do Repouso. Concentração na entrada do Largo Soares dos Reis
10h45 – Caminhada com destino ao portão do Largo Padre Baltazar Guedes
11h00 – No monumento aos Heróis 31 de Janeiro de 1891.
                 Içar da bandeira ao som do Hino Nacional.
                 Colocação da coroa de flores
                 Abertura da sessão pelo Presidente da Assembleia Geral da ACC 31 de Janeiro   
                 Evocação de Aurélio Paz dos Reis 
                                     “Portuense, pai do Cinema Português, Republicano e Maçon”, 
                                            pelo Professor António Nunes.           
                 Intervenções das entidades presentes.

                 Deposição de flores no túmulo de Aurélio Paz dos Reis.                
                Hino Nacional, viva aos Heróis do 31 de Janeiro, viva à Republica